(Tu podes ler ouvindo Troye Sivan - Blue)
Ele
era azul. É. Azul.
Não
um azul marinho, azul celeste, azul-piscina, ou ainda azul “olhos Blackthorn”.
Só... azul. Meio triste, talvez, mas acho que até nisso o azul lhe caía bem.
Todos
a sua volta eram de diferentes tons de verde, rosa, azul (também), roxo,
vermelho, amarelo, entre outras cores que iam se formando da mescla de todas
essas e sempre variando. Mas ele não. Ele era só... azul!
Meio
triste e melancólico, talvez, mas azul.
Ele
não sentia como se um sol brilhasse em seu interior, amarelo e vivo; ou ainda
uma chama vermelha e laranja queimando no peito. Ele nunca foi do tipo diurno.
Ele era noturno. Calmo, tranquilo, calado, complacente e azul. Sempre azul.
Tudo
a sua volta estava sempre num big-bang maluco de cores, às vezes até cinza e
mórbido, mas ele... sempre azul!
E
tudo bem, o azul sempre lhe caíra bem. Afinal, ele era azul. Meio triste,
solitário e melancólico, verdade, mas... Azul.