Há
umas semanas comecei a escrever um texto com esse mesmo título: “domingo”. Ele
era meio – Super – depressivo e talvez um dia, quem sabe, eu termine de
escrevê-lo e poste aqui nesse “brógui”
com um título de “Domingo Vol. 2” – bem parecido com o que fiz com “Mágoa” e “Desilusão (ou Mágoa Vol. 2)” – ou qualquer coisa do tipo.
Não,
esses 7 parágrafos não são pra falar sobre a minha depressão, minhas desilusões
ou mesmo tédios corriqueiros. Não. Esse aqui é um texto de 7 parágrafos – sim,
eu só to “enchendo linguiça” – pra falar que domingo pode até ser um dia legal,
afinal, eu não gosto das sextas-feiras.
Mas até tento gostar dos domingos, mesmo que às vezes seja bem difícil.
Domingo
é o dia que eu mais escuto o clássico “vai estudar, pequeno!”, ou “vai ler um
livro!”, ou mesmo “vem cá, tu não tem uma resenha/resumo/artigo pra fazer?”. Pois
é, o drama universitário de todos os fins de semana.
Não,
eu não tenho nenhuma resenha, ou resumo, ou artigo, ou seminário pra montar, ou
uns 4 livros de mais quatrocentas páginas cada um pra ler e fazer um paper. Bem, até devo ter, mas, cara... é
domingo! Me deixa!
Domingo
é o dia da semana que eu costumo tirar pra mim, sabe? Eu posso acordar às 10h
da madrugada, posso ficar enrolando pra levantar até quase 11h, tomar o meu cafezinho
gostoso sem precisar correr porque provavelmente vou perder o busão e chegar
atrasado no trabalho, ler mil textos que não tem nada a ver com a graduação –
não que eu realmente leia os que tem a ver, né –, mas que tem tudo a ver
comigo, posso ler mais mil e uma teorias da conspiração na Internet – e eu não
to falando da Avril morta e substituída, ela é uma vampira, deal with it!
Domingo
é aquele dia que eu permito a mim mesmo a dádiva de me jogar na cama, com o meu
computador do lado e ficar ouvindo e ouvindo e ouvindo as músicas da Bridgit
Mendler e morrendo de inveja das roupas maravilhosas que ela usa nos
videoclipes. É um dia que eu me forço a escrever qualquer coisa que seja sempre
que não consigo produzir nada durante a semana, é um dia que eu paro, tranco o
quarto e rebolo a minha raba loucamente ao som da Anira (Anitta, pras desinformadas – risosrisos).
Domingo...
Ah, domingo é o dia em que eu sou mais eu de toda a semana. Domingo... Cara,
domingo é o “dia do tédio”, mas isso nem é tão ruim assim. Percebeu? 7
parágrafos!