*Leia o próximo parágrafo
como um daqueles comerciais de remédio pra dengue*
(Esse é um
texto escrito por minzinho, logo, é a
minha opinião. Se tu não concordas com qualquer coisa que eu diga, okay. Todo
mundo tem o direito de ter a sua própria opinião, certo? O que é verdade pra
mim, pode não ser pra ti e tudo bem. Sério. Se persistirem os
sintomas, o médico deverá ser consultado).
Estamos
todos presos, já percebeu?
Não
importa muito em que ou onde seja, mas a verdade é que sempre estamos presos. Por
mais que a prisão seja transparente e ofereça essa falsa sensação de liberdade,
ela ainda é uma prisão. Um aquário ainda é uma prisão, ele só não tem grades,
mas o peixinho lá dentro ainda vai dar com a cara no vidro uma hora ou outra.
Umas
pessoas se prendem ao passado; outras ficam presas no futuro, nessa neura louca
de querer fazer agora pra colher mais lá pra frente. Também tem aqueles que se
prendem muito ao presente, com essa
vontade quase que incontrolável de “viver o presente”, o tal do “aqui e agora”
porque acreditam que vão morrer a qualquer momento – o que, bem... Não deixa de
ser verdade.
Existem
ainda aqueles casos de gente que se prende a um objeto, um amor, um filme, um
diretor, uma ilusão, uma música, uma desilusão, uma religião; dinheiro,
crenças, pessoas, namorados, “crushs”,
etc., etc. Ninguém é uma ilha e, justamente por isso a verdade é que, querendo
ou não, sempre estaremos presos.
Um
aquário pode até não ter grades, mas ele ainda é uma prisão.