(Levemente inspirado na música "Hurricane", da cantora Bridgit Mendler)
Ele? Bom, acho
que ele foi a pessoa mais difícil a encontrar qualquer coisa que eu pudesse
metaforizar sobre. Bem, deixe-me ver... Tentado fugir um pouco do meu próprio cliché
de falar sobre sorrisos - acho que não é nenhum segredo o tombo que tenho pelos
tais sorrisos -, ou sobre olhos - sim, ele tem olhos lindos que também sorriem -, acho
que posso dizer que ele é como um furacão.
Por
que? Não sei. Talvez seja o fato de ele ter uma presença tão devastadora quanto
a de um, talvez seja o fato de ele simplesmente ter um jeito de bagunçar tudo dentro da minha
cabeça de uma tal forma que, sim, eu posso dizer que aos meus olhos ele é um
furacão.
No
começo ele é como uma brisa leve e agradável, daí seus ventos vão ficando mais
fortes, e então ele me atinge como uma incansável tempestade. Sim, por que não
dizer que ele também é meio “tempestade”?
Ele?
Ele é aquele vento, sabe? Aquele que te tira do chão contra tua vontade e te
faz voar sem rumo por aí, que te faz flutuar sem saber a hora que vai cair, que
faz bater portas e janelas, destelha casas, põe abaixo castelos, ele é como aquele tornado que levou a menina Dorothy
para Oz.
Ele tem um
jeito de me bagunçar que quase beira a covardia, impetuoso, quase impiedoso,
quase como um furacão. Ele tem jeito de furacão, mas seu sorriso é calmaria. Se
ele é furacão, aquele sorriso é o olho do furacão. Aquele lugar onde não há ventos
cruéis e nem casas ou vacas voando em spin.
O sorriso dele acalma, ilumina e diz que tudo vai ficar “ok”.
Eu gosto
daquele sorriso. Também gosto daquele jeito irônico de ser, do olhar cigano, da falsa modéstia, do jeito descontraído de abraçar, da forma despreocupada ao falar e até da cara amarrada quando ele está com raiva...
Ele pode até
trazer ventos fortes, chuva e sol ao mesmo tempo consigo. Ele pode ser perigoso, fatal, bem
como um furacão deve ser, mas tudo fica bem quando ele sorri. Tudo fica bem
quando se está parado no olho do furacão.
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